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As rosas e os espinhos no negócio do turismo surf... (*)

4/10/2016

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Escrito por: José Miguel Nunes

"Vivemos um novo "boom" do surf português, sobretudo devido aos estrangeiros, mas também a instituições como escolas, health clubs ou câmaras municipais que querem incluir o surf nos seus programas lúdicos. É bom para o negócio, mas agrava a sobrelotação das praias.” – João Diogo

No negócio do turismo de surf, quem toma decisões de regulamentação nesta matéria, ou não se tratasse efectivamente de um negócio, foca-se quase exclusivamente na parte económica, e é usual vermos nos principais meios de comunicação social, apenas e só, referências aos 400 milhões de euros de impacto do surf na economia nacional ou aos 10 milhões de impacto do Rip Curl Pro Portugal.

Obviamente existem aspetos positivos a reter ao nível económico, e estes referem-se principalmente à criação de receitas provenientes dos consumos turísticos dos surfistas, oportunidades de emprego e investimento em novos negócios de surf.

A troca de experiências e de culturas, bem como a criação de (algumas) infraestruturas, destacam-se nos impactes socioculturais positivos.

É importante no entanto ter em conta que este mercado assente no turismo de surf, pode criar impactos negativos nos destinos de surf, e mais uma vez ao nível económico, sociocultural e ambiental, que obviamente reduzem a satisfação da experiência turística, resultantes do que Barilotti apelidou, de colonialismo surfista, com implicações nomeadamente ao nível do lixo, estradas, erosão, poluição da água, degradação ambiental e esgotamento de recursos.

Relativamente ao económico, a proliferação de negócios ilegais relacionados com a atividade de surf, como por exemplo surfcamps ou surfscools, colocam em causa a segurança, ao mesmo tempo que inflacionam os preços na dicotomia qualidade/preço.

No âmbito sociocultural, o aumento do crowd, revela-se mais uma vez de grande importância, pois dificulta o processo de apanhar e de surfar a onda, criando tensões e constantes conflitos no line-up.

Ao nível ambiental, novamente em resultado do aumento do crowd, este gera problemas de poluição das praias, pressão sobre os recursos, tráfego e congestionamento dos estacionamentos.

Relativamente à questão ambiental, o destaque positivo vai para o surgimento de ONG’s como a Save The Waves Coalition (SWC), a Surfrider Foudation (SRF), a Surfers Against Sewage (SAS) ou a SOS – Salvem o Surf, que promovem a defesa ambiental das zonas costeiras tendo como base, as ondas, o surf e o seu valor.

Por outro lado, classificações como as de Reserva Regional de Surf (RRS), Reserva Nacional de Surf (RNS) e Reserva Mundial de Surf, promovem a sustentabilidade ambiental das zonas onde estão inseridas, em que os critérios para a sua atribuição assentam em: 1) Qualidade e consistência da onda; 2) Características ambientais da zona; 3) Cultura e história do surf na região; 4) Apoio da comunidade local, tendo os surfistas como intervenientes principais.

As duas primeiras, RRS e RNS, são atribuições a um nível interno existentes em alguns países, como são os casos do Havai e da Austrália, enquanto a terceira, RMS, é uma atribuição a um nível externo.

A título de exemplo, o turismo de New South Wales (NSW), Austrália, no documento que produziu sobre turismo de surf, Catching the Waves, refere a existência de seis reservas nacionais no seu território, como informação pertinente do seu desígnio de posicionar a NSW como primeiro destino de surf na Austrália.

Como refere João Araújo em recente artigo, “Dizer que o surf em Portugal está na crista da onda soa a cliché …” no entanto “no meio de tantas rosas, há, porém, alguns espinhos” que convém não esquecer.

​(*)Texto original integrante da Dissertação de Mestrado em Turismo e Ambiente: “O SURFISTA E A SUA SATISFAÇÃO NA COMPONENTE DA EXPERIÊNCIA TURÍSTICA DE SURF: O CASO DE PENICHE“, defendida em 1 de Outubro de 2015 na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Instituto Politécnico de Leiria.

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