Escrito por: José Miguel Nunes Hoje em dia, é sabido, a relevante importância que a comunicação tem na promoção de qualquer actividade, assim, é natural que os Departamentos de Comunicação das instituições, trabalhem cada vez mais cuidadosamente a informação que pretendem divulgar, com um sentido cada vez mais profissional, não descurando os pormenores, pois é neles que poderá residir a diferença entre uma boa ou má comunicação. Uma instituição com as características da Federação Portuguesa de Surf (FPS) tem que ter uma preocupação acrescida no modo como comunica, pois não se representa apenas a si como instituição, mas também todos os clubes e atletas a si associados, que por definição devem ser tratados de modo igual em todas as circunstâncias, e também na comunicacional. O responsável deste departamento na FPS tem que ter esta noção, e não tem. Não é a primeira vez que referenciamos falhas por parte do Departamento de Comunicação da FPS, e de cada vez que o fazemos, a esperança é que seja a última, era sinal de qua algo tinha mudado positivamente, e falamos do princípio da igualdade que uma instituição como a FPS deve ter relativamente aos seus associados. O Departamento de Comunicação da Federação Portuguesa de Surf não está a cumprir esta premissa, seja por falta de competência ou simples desatenção do seu responsável de comunicação, mas com isso, coloca em causa, em primeiro lugar, o bom nome da própria instituição, e em segundo, o dos seus dirigentes, seus primeiros responsáveis, por inerência dos cargos que ocupam. Hoje, como todos sabemos, as redes sociais são um meio privilegiado de comunicação em qualquer instituição, e a Federação Portuguesa de Surf não é excepção, usando nomeadamente o Facebook para promover a sua. A FPS DEVE promover TODOS os eventos de TODOS os seus clubes, enquanto eventos, pois a sua força enquanto federação, reside também na força que os seus clubes têm, e essa é potenciada através de uma boa comunicação. A FPS NÃO DEVE promover resultados específicos de atletas (alguns) em representação de clubes (alguns), em determinados eventos, pois isso está a prejudicar em termos comunicacionais os restantes. A FPS deve ter o máximo de comunicação própria, e não, quase se limitar a partilhar outras fontes de comunicação, e deste modo evitaria alguma parcialidade existente na origem, da qual, a bem da própria instituição, se deve demarcar. No dia 7 de Abril de 2014, saiu um “post” no facebook oficial da Federação Portuguesa de Surf, em que esta, partilha uma notícia sobre a primeira etapa do Circuito Regional da Grande Lisboa, evento por si organizado. Faço notar, que a referida notícia não é da autoria do Departamento de Comunicação da FPS, mas sim de um dos clubes participantes, que obviamente faz eco, como lhe compete, dos resultados dos seus atletas. Neste caso especifico o Departamento de Comunicação da Federação Portuguesa de Surf, que ao invés de produzir uma comunicação própria, deve ser o mínimo que se lhe exige, partilha uma notícia sobre o mesmo, em que o enfase, logicamente, são os atletas de determinado clube, pois a origem da notícia é da comunicação desse mesmo clube. Isto não pode acontecer, isto é um mau serviço prestado por parte do Departamento de Comunicação da Federação Portuguesa de Surf, ainda que, acredito, inadvertidamente, e o responsável de comunicação da FPS deve ser chamado a explicar este tipo de comunicações. A Federação Portuguesa de Surf, e o seu Departamento de Comunicação não devem, nem podem, entrar neste facilitismo relativamente à sua comunicação, área extremamente importante na promoção de qualquer actividade, pois assim não estão a cumprir o princípio da igualdade, a que deve estar obrigada no tratamento dos seus associados, acabando por beneficiar uns em detrimento de outros.
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Dezembro 2016
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