Escrito por: José Miguel Nunes Voltamos a um assunto recorrentemente abordado neste espaço e que dá a volta às entranhas mais que salgadas deste surfista de Peniche. Começou hoje, dia 2 de Setembro, nos Açores, o primeiro de quatro eventos, que irão trazer o melhor surf mundial a terras lusas: SATA AZORES PRO, CASCAIS WOMEN’S PRO, CASCAIS BILLABONG PRO, MOCHE RIP CURL PRO PORTUGAL e ERICEIRA ASP WORD JUNIOR. Muito bem, repararam com certeza que o único que não ostenta no “naming” do evento o nome da terra onde se realiza é aquele que decorre em águas penicheiras. Andamos a falar deste assunto desde o primeiro ano em que o WT aterrou em PENICHE, sim em PENICHE, não tenham medo de dizer que o único evento WT em Portugal se realiza em PENICHE. Cerca de 60% dos eventos da ASP (WT+WQS) ostentam o nome da terra ou da onda no “naming” do evento, prova da sua importância, estranho então, a razão pela qual, destes quatro eventos realizados em Portugal, o único que não ostenta o nome da terra no seu “naming” é justamente o mais importante dos quatro, precisamente aquele que se realiza em PENICHE. Têm sido muitas as evidências que nos levam a pensar que não é por acaso que isso acontece, e consideramos esta questão do “naming”, relevante em termos de promoção, mas para além disso, é em nossa opinião, uma afronta e uma falta de respeito por parte das organizações envolvidas, ao bom nome de PENICHE e do surf penicheiro, e neste seguimento, não terá sido por acaso que relativamente ao evento de 2013, a ASP ostentou no seu “site” oficial como local de realização do evento, durante mais de nove meses, o nome de Cascais, tendo sido essa a informação que recebeu por parte da organização. O MOCHE RIP CURL PRO PORTUGAL deveria ser sempre MOCHE RIP CURL PRO PENICHE, e assim respeitavam e valorizavam devidamente o nome da terra que apresenta em Portugal a única onda/praia com condições para receber a elite do surf mundial.
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Dezembro 2016
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