O Circuito Regional de Bodyboard com as melhores ondas de Portugal. Figueira da Foz, Nazaré, Peniche e Ericeira unem-se e organizam o primeiro CIRCUITO REGIONAL DE BODYBOARD DO CENTRO com o apoio da Federação Portuguesa de Surf. Atletas de todo o país terão o prazer de surfar as ONDAS DE LUXO que esta região proporciona. É já nos próximos dias 5 e 6 Março que a Figueira da Foz, com a organização local da Associação de Bodyboard Foz do Mondego, recebe a primeira etapa do Circuito de Bodyboard do Centro.
A prova será realizada na famosa Praia do Cabedelo. A organização informará a hora de check-in na próxima semana. As inscrições nos escalões Sub-14, Sub-16, Sub-18, Open, Feminino e Masters encontram-se abertas até às 23:59 de 03-03-2016 e são feitas através: [email protected] ou https://www.facebook.com/figueirabodyboard/
O calendário completo é o seguinte: 1ª Etapa - ABFM - Figueira da Foz - 5 e 6 Março 2ª Etapa - CDAN - Nazaré - 9 e 10 Abril 3ª Etapa - PPSC - Peniche - 30 Abril e 1 maio 4ª Etapa - ESC - Ericeira - 21 e 22 maio Acompanhe o Circuito através da página: https://www.facebook.com/Circuito-de-Bodyboard-do-Centro Boas Ondas! Fonte/Autor: CBC
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Escrito por: José Miguel Nunes Terminou hoje na praia de Los Raquetes, Tenerife, Ilhas Canárias, o segundo evento da temporada europeia 2015-16 do VOLCOM TOTALLY CRUSTACEOUS, onde o grande objetivo de todos os competidores é conseguir uma vaga no VOLCOM TCT GLOBAL CHAMPIONSHIPS que têm lugar em Lower Trestles, na Califórnia, entre 14 e 17 de Junho. Com cinco categorias em competição: Squids (sub-10), Groms (sub-13), Juniores (sub-16), Pro-Am (sub-20) e Feminino (sub-20), MATIAS CANHOTO, atleta do PPSC – Peniche Surfing Clube integrava a armada lusa que se deslocou àquele arquipélago espanhol. Sendo o mais jovem entre os portugueses, com apenas oito anos, MATIAS CANHOTO competiu na categoria Squids (Sub-10), onde teve um desempenho extraordinário atingindo a final da competição, tendo terminado num excelente terceiro lugar. O PENICHE SURF NEWS endereça os parabéns a este atleta do clube local pela prestação conseguida, fazendo votos que a possa melhorar em futuras competições.
Nota: Apenas uma nota final de desagrado por mais uma vez um atleta de Peniche ter sido “esquecido” numa notícia sobre o evento num dos “sites” mais conceituados no panorama nacional e, refiro-me especificamente à SURFTOTAL.
Supertubos, "Capital da Onda", Peniche – 21 e 22 de Fevereiro de 2016 - Rip Curl Peniche 2016 powered by Montepio
Este fim-de-semana vai ficar marcado na memória de todos os que participaram e presenciaram as condições excelentes para a primeira etapa do Circuito Regional de Surf, que abre assim em grande as hostilidades para o circuito com as melhores ondas de Portugal.
Foi um verdadeiro festival de tubos e ondas perfeitas. Sábado com ondas de 1,5m e sets maiores de 2m e Domingo com ondas de 1m e sets de 1,5m marcaram este evento organizado pelo clube local, o Peniche Surfing Clube em parceria com a Câmara Municipal de Peniche. Camila Costa ( PPSC), foi a rainha do Surf Feminino e sagrou-se a grande vencedora em todas as categorias. Em surf masculino e em Open, Guilherme Fonseca (PPSC) dominou em todas as baterias em que participou, tendo inclusive obtido uma pontuação de 10 em 10 possíveis. Em Sub 18 Arran Strong (ESC), também dominou e venceu esta categoria. Nos Sub 14 e Sub 16 Afonso Antunes (ASCC) dominou por completo e venceu as duas categorias. Miguel Castro (SCCS) venceu os Sub 12, tendo o mais jovem competidor em prova, Matias Canhoto (PPSC) de apenas oito anos obtido o segundo posto. Resultados completos: https://www.facebook.com/CircuitoSurfCentro/?fref=ts Fotos para publicação: https://www.dropbox.com/sh/amp67v2wi29ew44/AABDIMyzpRKFrTnOjEgMtYvLa?dl=0 Videos: Video Final: https://youtu.be/UJ9sgo1z7jM Resumo do Primeiro dia: https://youtu.be/TE7jPNXdWSE Resumo do segundo dia: https://www.youtube.com/watch?v=nxxmEAasLaQ O Rip Curl Peniche 2015 powered by Montepio, é uma coorganizaçãodo Peniche Surfing Clube e da Câmara Municipal de Peniche, em parceria com aFederação Portuguesa de Surf, com os apoios institucionais dos Bombeiros Voluntários de Peniche, da Capitania do Porto de Peniche, apoios principais doMontepio, Rip Curl, apoios da AEE Magicam, Midland, Águas do Vimeiro, media partners Beachcam, Surportugal, Surftotal e Peniche Surf News. Fonte/Autor: CSC Escrito por: Lisa Marques Da Bolívia fomos diretas para Cusco, e a sede do império Quechua, o “umbigo do mundo”, como significa literalmente no dialeto quechua. Depois da caótica e ruidosa La Paz, a tradicional cidade de Cusco revelou-se um descanso para a alma. As paisagens verdejantes e a vida rural simples que circundam o vale de Cusco são pura inspiração. As cores vivas nos tecidos dos trajes tradicionais contrastam com o alaranjado granítico das edificações coloniais no centro da cidade. E a leveza que a época carnavalesca trouxe, encheu as ruas principais de balões de água, “spray” de espuma e muita animação! Mas a indústria turística não descansa, nem pára para foliar, e os folhetos com ofertas variadas vão surgindo a cada passo, pelas mãos das dezenas de pessoas que tentam seduzir os turistas nas ruas perto da Praça de Armas, a praça mais central da cidade (No Peru, todas as cidades têm uma praça de Armas, e é um importante ponto de referência). Podemos encontrar as "free tours" nas cidades mais turísticas do Peru, e são importantes para que façamos o reconhecimento do território mais rapidamente (entre 2 a 3h de caminhada), e com a ajuda de um guia local. Nesta "free tour", a primeira paragem foi num restaurante tradicional onde nos serviram carne de alpaca para degustação. Apesar de se parecer com carne de vaca, pela cor mais escura, os não vegetarianos disseram que sabia a frango, mas um pouco mais suave. Continuámos a caminhada até ao Cristo Branco que abraça a cidade, uma réplica pequena do Cristo Redentor no Brasil, e fomos descendo as ruas estreitas novamente até à praça de armas. A altitude de 3.399m torna qualquer caminhada desafiante em Cusco. Por ter sido a capital do império Quechua, ao redor de Cusco são bastantes os locais arqueológicos para visitar, e comprámos dois tours. São a melhor opção para quem quer visitar o máximo de locais arqueológicos num curto espaço de tempo. Pisac tem muralhas elevadas, e estende-se por 4km2. Serviu de laboratório agrícola, de observatório astrónomo, e de residência a famílias nobres. É um dos locais arqueológicos mais importantes do vale Sagrado dos Incas. Os terraços construídos montanha acima permitem o cultivo de várias espécies, principalmente batata (existem cerca de 3.800 espécies de batatas). O mesmo acontece em Moray, num sistema de terraços afundados em círculo num vale próximo, onde as temperaturas podem oscilar 1 grau entre cada terraço. Na saída do complexo vários artesãos estendiam o seu artesanato em mantas no chão, enquanto senhoras locais coziam maçarocas de milho em panelas altas. Fiquei curiosa, e comprei uma. São acompanhadas pelo típico queijo, que tem aspecto de tofu, e é bastante intenso e salgado. Na verdade gostei muito! Seguimos para Ollantaytambo, um vilarejo que continua habitado e que preserva não só as estruturas arquitetónicas Incas originais, como parte dos seus antigos costumes. Segundo a história, esta cidade foi construída pelo general inca Ollanta, que se rebelou contra o seu rei, depois de este lhe ter prometido o que quisesse se vencesse uma batalha, e quando o vitorioso general lhe pede a mão da sua filha, o rei recusou. E refugiou-se nesta montanha, onde construiu uma fortaleza. Visitámos ainda Chinchero, uma vila bastante tradicional, onde que para além dos terraços de agricultura e da rica variedade de artesanato e lãs, possuí a igreja da Virgem da Natividade em ótimo estado de conservação, onde no seu interior podemos observar os coloridos frescos de pigmentos naturais, numa mistura de arte sacra com representações indígenas. No início da conquista, os espanhóis representavam a natureza e o sol nas igrejas cristãs que construíam, de forma a converter mais eficazmente os nativos, que seguiam crenças voltadas para a mãe terra, Pachamama. Mas o que mais me encantou nas igrejas ao redor de Cusco, foram os anjos de asas coloridas, representados em grandes telas, absolutamente divinais! E a sua história é deliciosa. Na altura da conquista, os pintores europeus estavam com demasiado trabalho no interior das igrejas, e por isso propuseram a pintores locais, da Escuela Cusqueña, iniciada pelo italiano Bernardo Bitti, que representassem cenas bíblicas. No entanto, a figura de anjo não existia nas crenças indígenas, e para se fazerem entender, os espanhóis descreveram-nos como sendo homens com asas. Nasceram assim os anjos com asas de aves tropicais, cheias de cor! E as frutas tropicais e o Cuy (porquinho da índia) assado, também foram representados na mesa da última ceia. A pureza e inocência são geniais!Infelizmente as fotos estão proibidas no interior das igrejas. Hoje em dia o povo peruano é extremamente crente, e por toda a parte (braços e pernas incluídos) se vêm representações da sagrada trindade. O elevado conhecimento de agricultura, engenharia e astronomia durante o período inca é realmente fascinante. Os edifícios incas eram construídos com paredes inclinadas e janelas em forma de trapézio, para resistirem aos sismos que acontecem com regularidade. O sistema inca era também bem estruturado. As terras eram cedidas à população, por cada pessoa que nascia. Quanto mais filhos tivessem, mais terra e alimento teriam. Quando alguém morria, o seu pedaço de terra era devolvido para ser dado a outra pessoa. Em troca da terra, o povo pagava ao seu rei inca com serviços comunitários. Todo o trabalho de edificação de templos, e edifícios comuns, era feito como forma de retribuir ao seu rei, sem qualquer tipo de escravização. Sendo um povo pacífico e sem instrumentos bélicos, a colonização espanhola, aliada a uma grande epidemia de varíola que dizimou e enfraqueceu o povo inca, foi tarefa fácil. Há já alguns dias que me sentia cansada com o ritmo acelerado de toda a viagem. O meu corpo estava a impor-se, e senti necessidade de parar. Decidi ir ao mercado de San Pedro comer uma sopa de vegetais e fui descansar o resto da tarde. Machu Picchu seria o próximo desafio, e tinha que estar bem fisicamente. Os restaurantes para “gringos”, com menus e “decor” ao estilo europeu ou “fastfood” americano, fazem-se notar nas ruas mais comerciais do Peru, mas deste o início da viagem tento fugir-lhes, procurando uma oferta local, e Cusco não foi exceção. No mercado de San Pedro, para além do contacto directo com a população, os menus custam 5 soles em todas as tasquinhas, e todas elas oferecem menus diversificados, com algumas ofertas vegetarianas. Sopas, quinoa e chaufas com vegetais, salteados de verduras, omeletes com papas, etc. Tornou-se um dos meus lugares de refeição preferidos de Cusco. A vida cusqueña real acontece ali, numa mistura de artesanato, comidas prontas, legumes e frutas, talho, peixaria, especiarias, ervas medicinais, pedras e pratas, tudo se pode encontrar no mercado de San Pedro, sempre acompanhados de dois dedos de conversa. Por estes dias também já andávamos a averiguar quais as opções para chegar a Machu Picchu. Os “Inca trails” oficiais podem chegar aos 500 dólares, e nenhuma de nós tinha marcado antecipadamente, porque sabíamos que os preços em Cusco reduziam abruptamente. As ofertas “online” estão muito inflacionadas, e incluem sem exceção, o caríssimo percurso de comboio até Aguas Calientes, o povoado de paragem obrigatória no sopé da montanha de Machu Picchu. Mas quem procura sempre encontra! E durante o pequeno-almoço do dia seguinte no Hostel, uma outra viajante solitária, Vimilde, disse-nos que podíamos fazer o percurso até á hidroelétrica, e depois caminhar os 8km que nos separam de Aguas Calientes por 50 soles (!) e marcámos no mesmo dia! O trajeto tarda 6 horas, em caminhos estreitos e serpenteados ao redor da montanha. O condutor atrevia-se a tentar ultrapassagens que me pareciam impossíveis pela falta de visibilidade e pelas inúmeras curvas e contracurvas. Confesso que preferi fechar os olhos e confiar na sorte em metade do caminho. O percurso pedestre até Aguas Calientes, faz-se entre carris. E a bom ritmo, seguimos a linha do comboio até chegarmos ao pequeno povoado, sempre com a floresta como pano de fundo. Mas nesta tarde, uma forte chuva torrencial precipitou-se, e encharcou-nos até aos ossos! A água era tanta que não conseguia ver nada a mais de 2 metros adiante de mim. Acelerei o passo, quase correndo entre carris, com uma agilidade e destreza que não conhecia. Nenhum pensamento me assolou, apenas um único foco, chegar. Existem duas opções para chegar a Montanha de Machu Picchu, ou caminhando, ou ir de autocarro. A possibilidade de chuva assolou-nos, e preferimos comprar o bilhete. A montanha tardou a revelar-se. Uma intensa neblina branca cobria todo o local, e sentei-me no topo da montanha com esperança de sacar boas fotos assim que os raios de sol ganhassem força suficiente para a dissipar. E esperei quase 2 horas, de caneta e bloco na mão. Não queria perder os primeiros sinais daquele que é um dos maiores tesouros da humanidade, e esperei sentada numa pedra molhada pela noite. Conseguia ouvir as vozes eufóricas dos turistas que exploravam já as ruínas mais abaixo. Mas eu tinha bastante tempo. Tempo para sentir a pureza daquele lugar. No meio das nuvens senti-me perto dos deuses do Céu. Mas a mim faltam-me sempre os deuses do Mar. Pensei se a vista seria melhor para a Amélia e para a Laura, em Huyna Picchu, a montanha por detrás de Machu Picchu. Reconheci o esforço e a determinação do homem que supera a sua condição para viver uma vida mais próxima dos deuses. Mas é também o reconhecimento da limitação humana, porque para quem vive de olhos postos no céu, o topo é também o fim da escalada. Em Machu Picchu não conseguimos entender com a razão, mas com o coração, numa tentativa de aproximação ao divino, e uma humilde submissão face aos rigores da terra. A revelação deu-se em segundos, abençoando aqueles que já esperavam em locais estratégicos com as câmaras preparadas. Machu Picchu é realmente impressionante. Tirei as fotos que quis em diferentes ângulos, e desci para explorar as ruínas. A contemplação foi interrompida algumas horas depois pelo aguaceiro leve, que seria o inicio de uma tempestade, e antecipei-me para a saída.
À falta de um bom vinho português, contentei-me com um tinto aguado chileno. Porque o que interessava no final do dia era o brinde com as companheiras de viagem, depois de termos concretizado mais um sonho. Até já! Surf: Atletas do PPSC conhecem adversários para a primeira etapa do Circuito de Surf do Centro19/2/2016 Escrito por: José Miguel Nunes Terá lugar no próximo fim-de-semana, dias 20 e 21 de Fevereiro, em Peniche, a primeira etapa do CIRCUITO DE SURF DO CENTRO da Federação Portuguesa de Surf, que será em simultâneo a primeira etapa do CIRCUITO INTERSÓCIOS DO PENICHE SURFING CLUBE, o RIP CURL PENICHE 2016, powered by Montepio. Em jogo nas categorias de esperanças o apuramento para as finalíssimas que definirão os campeões nacionais, em que a atleta do PPSC-Peniche Surfing Clube, CAMILA COSTA defende os títulos em SUB-16 e SUB-18 Femininos. Serão então catorze os atletas do PPSC – Peniche Surfing Clube que iniciam assim o ano competitivo, a saber: MATIAS CANHOTO e TOMÁS JOÃO (SUB-12), CAROLINA SANTOS (SUB-14 e SUB-16 FEM), FRANCISCO RIBEIRO (SUB-14), RODRIGO FERREIRA, PEDRO COUTINHO, PEDRO CORREIA, GUILHERME FIALHO (SUB-16), RUI CRUZ (SUB-16 e SUB-18) e CAMILA COSTA (SUB-16 e SUB-16 FEM), TOMÁS FARINHA e JOÃO GALEÃO (SUB-18), CAROLINA LOPES e RITA JORGE (SUB-16 FEM). Com o “check-in” marcado para amanhã às 8:00h na Praia dos Supertubos, estão assim escalados no “heat draw” os penicheiros: SUB-12 H1: Rodrigo Rocha (ESC) / MATIAS CANHOTO / Miguel Castro (CRCQL) / Artur Uva (ASFF) H2: André Ramos (ESC) / Pedro Ulrich (CNPTM) / Santiago Ribeiro (ESC) / TOMÁS JOÃO Sub-14 H2: José Ribeiro (SCCS) / Afonso Antunes (ASCC) / CAROLINA SANTOS H3: Gabriel Ribeiro (ESC) / FRANCISCO RIBEIRO / Martin Nunes (CRCQL) SUB-16 H2: Andres Melendez (ESC) / RODRIGO FERREIRA / PEDRO COUTINHO H3: RUI CRUZ / Afonso Antunes (ASCC) / Lourenço Nunes (SCP) / Matilde Simões (ASFF) H4: PEDRO CORREIA / Diogo Afonso (ESC) / GUILLHERME FIALHO / CAMILA COSTA SUB-18 H1: TOMÁS FARINHA / RUI CRUZ / Tomás Abreu (CRCQL) / Rafael Nobrega (CSC) H4: JOÃO GALEÃO / Hugo Cardoso (ESC) / Francisco Simões (ABFM) / André Veiga (CDAN) SUB-16 FEM H1: CAMILA COSTA / CAROLINA SANTOS / CAROLINA LOPES / Matilde Simões (ASFF) / RITA JORGE O PENICHE SURF NEWS deseja a TODOS os atletas do clube local prestações que os levem a atingir os objetivos a que se propuseram. Nota: Contamos ainda durante o dia de hoje disponibilizar as baterias para a categoria OPEN. Fonte: PPSC Escrito por: Lisa Marques Após vermos o Lago Titicaca Peruano e Boliviano, partimos rumo a La Paz, a cerca de 4h de caminho. A travessia de barco pelo estreito de Tiquina é obrigatória para todos os que querem seguir rota para Sul de uma forma mais directa. Assim, tripulação e meios de transporte têm que apanhar um “ferry” até à outra margem, e daí directos à sede do governo boliviano, La Paz. A entrada na cidade foi bastante difícil. As obras na estrada durante quilómetros obrigaram o nosso condutor a inúmeros desvios por terra batida, atrasando-nos a chegada em umas 3 horas. La Paz fica num vale, rodeada pelas cordilheiras andinas, e por isso as temperaturas oscilam bastante. À hora que chegámos, já de noite, a temperatura era bastante fria, e a chuva gelada. E assim se manteve durante toda a nossa estadia. Á primeira vista parece uma cidade em construção. Os edifícios apenas em tijolo fazem com que as panorâmicas da cidade ganhem um tom laranja esmorecido. A minha primeira ambição na Bolívia, era visitar Tiwanako, local arqueológico pré-colombiano consagrado como património da Humanidade pela UNESCO. Estendia-se desde o Sul do lago Titikaka ao Norte do Chile, e durou de 400 ac a 900 dc. Para isso marcamos um “tour”, e no dia seguinte o nosso guia apanhou-nos no hostel. No complexo de Tiwanaco, para além da pirâmide de Akapana, podemos visitar o templo de Kalasasaya, e ainda Putuni, Kerikala e Kantatalitta. Ainda os monólitos, sendo o maior (Bennett ou Pachamama (Mãe Terra)) com 7 metros de altura, e 20 toneladas, e a Porta do Sol com os seus baixos-relevos que representam o deus supremo Viracocha. Lendas referem que após sair da ilha do Sol, Viracocha foi para Tiwanaku, onde esculpiu todas as raças humanas que queria criar. A verdade é que num dos templos subterrâneos deste local arqueológico, aparecem 175 cabeças distintas, onde duas parecem ser alienígenas (!). A porta do Sol, um dos ex-libris do sítio arqueológico, representa um calendário, não integralmente decifrado, mas dividido em 45 semanas, onde os três mundos de Viracocha, e os seus 3 totans aparecem representados. O mundo dos deuses, representado pelo Condor, o mundo dos homens, representado pelo Puma, e o mundo inferior, representado pela Serpente. Acreditavam que esta trilogia mantinha contactos com os diferentes mundos. O Condor por ser a única ave a voar até aos 7mil metros, e falar com os deuses, o Puma por representar a força e capacidade humana em todo o seu esplendor, e a Serpente, por viver na terra, e estabelecer contacto com os defuntos. São ainda a base de toda a iconografia andina. Em Puma Punku, a um par de quilómetros do restante complexo, as dúvidas assolam os arqueólogos e historiadores, e incentivam os crentes em seres extraterrestres como mestres e transmissores de conhecimentos ancestrais, e edificadores de estruturas na antiguidade. Por um lado os ângulos rectos, os blocos em “H”, produzidos em massa para que se encaixassem perfeitamente, as inscrições perfeitas na pedra, as formas cilíndricas que atravessam rigorosamente os blocos de pedra de um lado ao outro. Aqui não posso acreditar em fricções de pedras, lixas de areia, e troncos rolantes, para mim parecem haver mil evidências de alta tecnologia, e sem explicações plausíveis… (Mas já sabem, eu curto ET´s!) Para viajarmos para Oruro no dia seguinte, a 12h de viagem para Sudoeste a partir de La Paz, regressamos ao terminal e compramos o bilhete. Acabamos por perguntar ao agente turístico onde podíamos comer a melhor pizza de La Paz. Estávamos esfomeadas, e a comida de mochileiro já não satisfazia. A melhor pizza de La Paz, na praça central S. Francisco, na Pizzaria Elly´s, apresenta-se como “The best New York Pizza”, hilariante! Mas estava realmente divinal. “A fome é o melhor tempero” diria a minha avó. Entretanto a Katy, uma rapariga peruana a viajar sozinha por um par de dias, juntou-se também ao grupo. Somos agora 4! A viagem para Oruro revelou-se um pesadelo. Talvez um dos piores momentos da minha vida. A diferença entre transportes públicos peruanos e bolivianos é abismal. Escolhemos a travessia nocturna, porque para além de pouparmos uma noite num Hostel, aproveitamos o dia para visitar algum sítio, e estarmos cansadas para dormir no autocarro. Mas neste dia os planos saíram furados, e a noite em “andamento” revelou-se uma tormenta. O cheiro a urina inebriou-nos o espirito assim que pusemos o primeiro pé no autocarro, e tivemos a certeza que seria uma noite bastante longa. Deitei para o lado o cobertor da companhia e abri o meu saco de cama. Enrolei o lenço à volta do nariz e boca, e liguei o pc. Dois filmes de seguida, bons por sinal, e três horas gastas. “E agora?” pensei. Por esta altura comecei a sentir um desconforto imenso, e a bexiga a dar sinal de alerta. Os restantes passageiros pareciam estar a dormir, e eu interrogava-me como. “Não quero estar aqui! Não quero estar aqui! Não quero estar aqui! Não quero estar aqui! ….” Reconheci a primeira crise da viagem, e levantei a voz interior, com psicologias baratas: “Se ficas mais inquieta, será mais difícil, relaxa, que é uma situação temporária!”, “Mas como posso ficar tranquila, com a bexiga cheia e a certeza que vou ter que cambalear em todas as paredes imundas daquele cubículo fedorento para fazer xixi?” Não sabia eu por esta altura, que neste desafio ainda teria que segurar o telemóvel em lanterna na boca, porque o wc não tinha luz. Escrevi uma carta de desconforto para libertar os pensamentos, mandar o mundo à merda, e dizer que queria ter pila para mijar numa garrafa! Acabou por surtir efeito e lá fechei os olhos durante um par de horas. Felizmente o autocarro chegou às 4 da manhã ao invés de chegar às 6. Por ser uma situação regular, a dona de uma cafeteria nas redondezas vai receber os turistas a essa hora, ainda noite fria, convidando-os a acompanha-la ao café. Não havendo nenhuma outra opção, os recém-chegados acabam por passar umas horas confortáveis a consumir no café. Eu, solicitei uma das camas do quarto dos fundos para descansar as 4 horas restantes antes de amanhecer, e poder desfrutar do dia seguinte. Negócio feito! Acredito que o mundo é de balanços e contra-balanços, e depois de uma das noites mais longas da minha vida, um dos dias mais deslumbrantes, senão o mais deslumbrante de todos! Compramos um “tour” logo pela manhã, que nos levava ao maior deserto de sal do mundo, entre outras paragens para “encher chouriço” que na verdade não eram necessárias, porque o Salar de Uyuni é idílico! Uma sensação de pura tranquilidade encheu-me a alma, e fez-me levitar. As catástrofes naturais e tremores de terra fizeram o lago de há 40 mil anos secar, deixando-o coberto com manto branco de sal. Fomos afortunados com chuva pela manhã, e o deserto transformou-se num espelho gigante. A luz ténue, nublada, camuflava o horizonte, e tudo parecia o céu! Era impossível reconhecer-lhe a finitude, o efeito espelho criava uma ilusão óptica inimaginável. Tudo era infinito. Foi verdadeiramente emocionante! Por estes dias na Bolívia, as reivindicações civis faziam-se ouvir como podiam, os acessos estavam cortados, e os transportes públicos não trabalhavam. Ficámos retidas em Oruru durante 2 dias, até decidirmos cancelar os planos de viajar para Sucre, a sul, e decidimos sair o quanto antes. Estávamos com receio que a situação se agravasse e dificultasse a saída da Bolívia, e acabámos por nos aventurar num autocarro não “oficial” que garantia a entrada em La Paz, uma vez que os restantes não iam sair do terminal. Sabíamos que podia não ser tão fácil assim, mas ficarmos retidas num vilarejo que nada mais tinha para oferecer já não era opção. Avançámos mesmo sabendo do risco de podermos ficar a meio caminho. Felizmente o trajecto foi quase perfeito, e apenas fomos impedidos de prosseguir caminho já à entrada de La Paz, a 5km do centro, onde dezenas de camiões e carrinhas estavam estacionados no meio da estrada. Pegámos nas mochilas e andamos alguns quilómetros até encontrarmos autocarros improvisados que faziam o trajecto possível até aos teleféricos, e daí descemos até á cidade. Uff, mais uma etapa cumprida! O dia foi passado na zona comercial perto da praça S. Francisco, a ver o artesanato local e andino, que é todo similar, pela cultura comum. Sou completamente apaixonada pelos geométricos de cores vivas, nas roupas, malas e tapeçarias, que se vende como estilo “Bohemian/Indy” na Europa. A Maria, uma senhora espanhola que conhecemos em Lima, estava também em La Paz. E antes de partir para o Chile, mostrou-nos um bar escondido, num edifício colonial, repleto de objectos antigos. Senti-me um Indiana Jones acabado de descobrir um tesouro! Apesar do bar ter apenas 17 anos, os objectos eram centenários. Parecia um antiquário. Ainda nessa tarde lanchámos no mercado, sempre a melhor opção em termos de qualidade preço, com pratos exagerados em sabor e quantidade. Os sumos naturais feitos com fruta tropical e as típicas “salteñas”, empadas de carne, queijo ou vegetais são bem vindos a qualquer hora! Parámos para vermos um “live act” de carnaval na praça central, e continuámos caminho.
A Amélia diz-me que tenho a bolsa da mochila aberta, e reparei que me tinham roubado a carteira em segundos, sem que tivesse dado conta. As restantes horas do dia foram passadas na polícia, e a cancelar cartões. Felizmente o passaporte, fotocópias de todos os documentos importantes e outro cartão multibanco estavam guardados noutro local, para estas eventuais circunstâncias. Fui obrigada a respirar fundo e a aceitar o que tinha acontecido, porque na verdade podia ter sido bastante pior se não me tivesse precavido ao planear a viagem. A saída de La Paz no dia seguinte foi igualmente difícil, e após várias tentativas com diferentes agências, conseguimos embarcar até Copacabana, e daí para Cusco. Sabíamos que uma vez no Peru, tudo voltaria a ser mais fácil e seguro. Os contratempos e dificuldades que sentimos na Bolívia deixaram-nos saudades do Peru, e ansiamos o regresso que será em grande, Machu Picchu! Até já! Inscrições abertas para a primeira etapa do Circuito Intersócios do PPSC e Circuito de Surf do Centro em Peniche, que se realiza já a 20 e 21 de Fevereiro. Peniche, Ericeira, Figueira da Foz e Nazaré recebem as etapas onde poderás surfar as ONDAS DE LUXO que esta região proporciona.
Calendário: 1ª Etapa - PPSC - Peniche - 20 e 21 fevereiro 2ª Etapa - ESC - Ericeira - 15 e 16 abril 3ª Etapa - ASFF - Figueira da Foz - 30 abril e 1 maio 4ª Etapa - CDAN - Nazaré - 7 e 8 maio
Categorias suplementares:
Categorias em competição: Feminino: Sub 16 e Sub 18. Masculino: Sub 12, Sub 14, Sub 16, Sub 18 e Open. Inscrições aqui: http://old.surfingportugal.com As inscrições para a o escalão OPEN são feitas aqui: http://www.ppsc.pt/p/inscricoes.html (este formulário serve apenas para inscrições no escalão OPEN e tem como data limite as 12h:00m (meio-dia) de 19-02-2016).
Caso necessite de alojamento contactar [email protected] A organização reserva-se ao direito de limitar o número de inscritos. Boas Ondas! Fonte: PPSC MÉDICO GRATUITO NO CENTRO DE ALTO RENDIMENTO NO PRÓXIMO SÁBADO DIA 13-02-2016 O PPSC - PENICHE SURFING CLUBE disponibiliza consulta médica gratuita no CAR de Peniche para todos os seus associados. A par dos anos anteriores, no próximo Sábado dia 13-02, vamos proporcionar aos nossos associados, consultas médicas gratuitas no Centro de Alto Rendimento de Peniche, para obtenção da declaração médica necessária ao processo junto da Federação Portuguesa de Surf. O horário de atendimento será das 14h30m às 18h30m e as consultas serão gratuitas. O clube assume os custos com o processo federativo até ao limite de 25€ para as categorias de Aluno/Praticante, Praticante, Atleta e Juiz no caso da FPS e para os atletas no caso da FPC. Este serviço aplica-se apenas a sócios com as quotas em dia e que se pretendam federar pelo Peniche Surfing Clube. O valor das quotas do clube para o ano de 2016 para maiores de 18 anos é de 20 € e para menores de 18 anos - 15 €, com direito a tshirt do clube. Inscrições obrigatórias aqui: http://www.ppsc.pt/p/inscricoes.html Documentos necessários:
Informações complementares: [email protected] BOAS ONDAS! Fonte/Autor: PPSC Escrito por: Lisa Marques De Arequipa partimos para Puno, um trajecto de 6h de autocarro, mas que parecia não ter fim. Chegámos já de noite com a ambição de ver o Lago Titicaca de manhãzinha. Comprámos um “tour” de um dia assim que chegamos à estação, e corremos a descansar no hostel que tínhamos reservado de manha. Chegadas ao hostel, não tínhamos reserva! Aparentemente aqui não cruzam a informação com o booking.com. Felizmente encontrámos um outro logo ao virar da esquina. Estávamos realmente cansadas. O lago encontra-se a quase 4 mil metros de altura, sendo o segundo lago mais alto do mundo. Alberga várias ilhas, as mais populares são as ilhas flutuantes dos Uros sobre o lago, feitas com uma espécie de juncos chamados “totoras”, construídas pelo povo Aymara aquando da invasão espanhola, que decidiram fugir nos seus barcos e canoas para não terem que se converter. Passados alguns anos a viver em barcos, os Uros perceberam que cortando a raiz de “totora” em blocos que seriam depois unidos com paus de eucalipto, seria possível formar uma plataforma que se erguia sobre as águas. As camadas de “totora” colocadas por cima davam-lhe consistência e solidez. Assim nasceram as ilhas flutuantes, que hoje em dia são o principal atractivo de Puno, e do lago Titicaca. Actualmente os Uros dependem quase integralmente da visita dos turistas, oferecendo-lhes boa disposição e um pouco da sua cultura ancestral. A possibilidade de andarmos em “totora” é paga à parte, uma quantia que dizem ficar directamente para a população da ilha, um total de 14 habitantes. Vinte e cinco pessoas cabem no “Mercedes Benz” como lhe apelida o chefe da ilha. Os chefes e os seus descendentes usam gorros coloridos como sinal de poder, e forma de distinção. As “totoras” originais tinham a duração de cerca de 3 meses, mas actualmente, reciclam garrafas de plástico, para lhes dar mais flutuabilidade e duração. Esta tinha cerca de 2000 mil garrafas no interior. Apesar dos turistas reconheceram que é uma autenticidade encenada, a tipicidade destas ilhas fazem as delicias dos turistas, e possibilitam registos fotográficos excepcionais. Nos locais mais tradicionais, onde a população ainda segue os costumes antigos Peruanos, os registos fotográficos não são bem vistos, se não forem pagos. Temos sempre que perguntar se podemos fotografar, retribuindo-lhes com 2 a 5 soles. Aqui nos Uros já está incluído no bilhete. O “tour” oferecia também a visita à ilha Taquille, um pouco mais adiante, onde a panorâmica elevada nos mostra um cenário edílico, silencioso e de pura paz. Mas a escadaria até ao miradouro é infinita. O ar rarefeito deixa qualquer forasteiro a desejar uma garrafa de oxigénio. Peru para um lado, Bolivia para outro, e uma imensidão de água de 8300 km2. Aqui as mulheres solteiras utilizam saias coloridas, e as casadas saias pretas durante 3 anos, e depois são livres para voltarem às coloridas e procurarem um marido novo. Os gorros também têm simbologia. As crianças utilizam um gorro pendurado para trás até aos 18 anos, e de lado depois dessa idade, para sinalizar a sua independência. Almoçámos num restaurante com um terraço debruçado sobre a panorâmica. O menu seria uma rica sopa de quinoa e vegetais, truta frita ou omelete de vegetais acompanhado com arroz e “papas” (batatas fritas cortadas em palitos grossos). Para beber, chá de coca. A folha de coca ajuda a aliviar os sintomas da altitude, e é menos amargo que o chá verde, que estou habituada a beber diariamente. A música de “panpipes” tocada por um local animou o almoço. De Puno a Copacabana, já na Bolivia, são perto de 3h de viagem. O Autocarro apenas nos leva até à fronteira, e depois do controle de imigração, seguimos os 8km que nos separavam de Copacabana numa carrinha de 10 lugares. Queriamos visitar a ilha do Sol, onde se acredita que o deus sol criou o primeiro homem inca, e a ilha da lua, que no tempo dos incas acolhia as mulheres que estavam predestinadas a fazer culto ao deus sol, e onde se podem visitar algumas ruínas. A duração da travessia é de cerca de hora e meia, custando cerca de 20 Bolivianos / trajecto (10soles - aprox. 2,5€), íamos pernoitar na ilha do Sol. “Os tontos têm sempre sorte!” diz a Amélia, mas aqui pareceu faltar. Não sabíamos o que nos esperava, e a ignorância foi o nosso bem mais precioso.
Uma menina de 14/15 anos esperava-nos no cais de desembarque com uma placa com o nome do hostel onde vamos ficar. Ia acompanhar o nosso percurso de 40 minutos a subir por velhos trilhos incas, com 20kg às costas, e a uma altitude de 3.800m. “E em caminhada gringa, quanto demora?”, pergunta o Alberto, um Argentino que conhecemos pela manhã, e que nos acompanhou neste trajecto. Uma hora ou mais, responde ela… Eishhhh Pensei várias vezes em desistir, o corpo impunha-se de uma maneira que me era desconhecida. O coração queria saltar pela boca, de tão descompassado que estava. As costelas pareciam ter encolhidos e esmagado os pulmões dentro. Pedimos burros, pedimos lamas, mas a menina não tinha telemóvel para os solicitar. Foi sem duvida um dos maiores desafios da minha vida, mas ganhando a persistência, chegámos ao topo! Para nossa sorte (!) era a último hostel da ilha, ou seja, o mais elevado, e a vista era deslumbrante. Rimos à gargalhada quando abrimos o quarto e nos atirámos para a cama! “Já cá estamos!” Tínhamos a sensação de missão cumprida. Descansei um pouco, e sai para tirar fotos aos lamas, que por ali andavam misturados com as ovelhas, e encontrei um português! Realmente o mundo é pequeno. De seu nome João, Jornalista em Berlim. Segue viagem na direcção oposta, de volta ao Peru, e eu para La Paz, capital da Bolivia. No entanto o objectivo final da viagem é comum, e pode ser que nos voltemos a encontrar na selva. Sinto a liberdade a correr em mim, uma sensação de infinitas possibilidades na minha mão. Sem estrelinhas da sorte, sem requisitos especiais ou qualquer estatuto, podemos ser aquilo que quisermos, se dermos os primeiros passos nesse sentido. Depois só temos que seguir a favor do vento. Ate já. Escrito por: José Miguel Nunes CAMILA COSTA, atleta do PPSC – Peniche Surfing Clube, e campeã nacional em título nas categorias de SUB-16 e SUB-18, chamada para o estágio da SELEÇÃO NACIONAL JÚNIOR que se iniciou hoje no Centro de Alto Rendimento (CAR) em Peniche. Tem como objetivo preparar e selecionar os jovens surfistas Portugueses para o CAMPEONATO MUNDIAL JÚNIOR ISA, que pela primeira vez se realiza em Portugal, mais concretamente entre 17 e 25 de Setembro na praia do Monte Verde, Ribeira Grande, na Ilha de São Miguel, Açores. Considerado como os Jogos Olímpicos do Surf, o Campeonato da International Surfing Association (ISA) coloca várias seleções nacionais a competirem entre si pelo primeiro lugar do mundo. A lista completa dos atletas convocados é a seguinte: SUB-18
SUB-16
SUB-18 FEMININO
SUB-16 FEMININO
SUB-14
O PENICHE SURF NEWS endereça os parabéns a esta atleta do clube local por esta convocatória, fazendo votos que seja a primeira de muitas. Fonte: SurfTotal |
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