Escrito por: Guilherme Fonseca Há seis dias que estou na Indonésia e o surf tem sido intenso. Seis da manhã, ainda o dia está a começar a clarear e já estou pronto para a surfada matinal, normalmente horinha e meia de surf seguido de um bom pequeno-almoço, para a meio da manhã estar pronto para mais duas horas de ondas. Almoço, e mais duas surfadas da parte da tarde, a última delas até ficar de noite. Tem sido esta a rotina, surf, surf e mais surf… a que se junta a respectiva análise diária de vídeo. O “crowd” tem sido muito. Muitos surfistas brasileiros e australianos, assim como alguns espanhóis. Nas primeiras surfadas notou-se alguma animosidade relativamente ao nosso grupo, principalmente por parte dos surfistas australianos. Instalou-se um certo mau estar durante o surf, com alguns pequenos conflitos, próprios dos picos com bastante gente na água, nada de anormal. O tempo foi passando e a animosidade foi-se debelando, até pela força do hábito de nos verem constantemente por lá, e neste momento é na boa surfar em Lakey Peak. O turismo de surf é a base da economia e do comercio local em Lakey Peak. Há sempre locais dispostos a prestar algum tipo de serviço aos turistas, seja a alugar motos que os levem a outras ondas na região ou a até a transporta-los de barco até ao pico. Não deixam passar uma oportunidade de realizar algum tipo de negócio. Lakey Peak é uma onda seca e tubular na maré vazia, tornando-se mais mole com a maré cheia, mas perfeita para as manobras. Apesar do “crowd” ser muito, a consistência dos “sets” é tanta, que se conseguem apanhar muitas ondas. Ainda não apanhamos ondas superiores a um metro, mas as previsões indicam que o mar é para subir nos próximos dias… venham elas… espero apanhar umas grandes.
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