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Breves achegas para a História do Surf em Peniche (*)

10/1/2016

1 Comentário

 
Imagem
Molhe Leste (1979)
Escrito por: José Miguel Nunes

O surf em Peniche terá cerca de 50 anos, é pelo menos dessa altura o registo mais antigo conhecido, um vídeo de 1964 no Baleal, onde é possível ver um pequeno grupo de crianças a apanhar umas espumas nos antigos colchões repimpa e também um jovem a dar os primeiros passos em cima de uma prancha. As filmagens mostram ainda outros surfistas já adultos e com alguma experiência na matéria, provavelmente estrangeiros na zona da Prainha e do Lagido.

Só em 1967, foi comprada por Jaime Cruz a primeira prancha, uma longboard com mais de três metros, destinada ao filho, João Cruz, para em 1968 serem adquiridas mais duas, uma delas para o miúdo que se vê no vídeo de 1964, João Castanheira, tendo sido estes possivelmente os primeiro surfistas da zona da atual Capital da Onda.

No início dos anos setenta, já os bifes assentavam arraiais com alguma regularidade no Baleal nas tradicionais carrinhas pão-de-forma, o que proporcionou adquirir mais pranchas, e mais evoluídas, e a partir de 1973, um grupo composto por meia-dúzia de jovens começou a fazer surf tanto de Inverno como de Verão.

É por esta altura, que iniciou a sua prática no Molhe Leste e na Praia do Medão Grande, mais tarde designada como Supertubos, aquele que se considera ter sido o primeiro surfista de Peniche (cidade), Luís Chaves. Entre 1973 e 1975 apareceram mais dois ou três surfistas, para só depois a partir de 1977, com a realização do 1º Torneio Internacional de Surf aparecer uma segunda geração de surfistas.

A década de oitenta é quando se dá o primeiro boom em termos de número de praticantes e o aparecimento dos primeiros negócios especificamente de surf.

Entre 1 e 3 de Novembro de 1985 acontece o segundo evento de surf de cariz internacional em Peniche,este já com referências a alguns negócios na área do surf, como é o caso da primeira surf shop existente em Peniche, a Pitau Surf Shop, assim como da marca de fatos Waterline, que veio a servir de antecâmara para a vinda da marca Rip Curl para Portugal.

Em 1986, Nuno Taveira abre a primeira fábrica de pranchas em Peniche, a Papoa Surfboards, e dois anos mais tarde chegaria o Rip Curl Pro-Am 88.

É ainda em 1988 que se realiza o primeiro Circuito Regional de Surf e Bodyboard de Peniche, organizado pelo Peniche Surf Clube, o qual, embora com existência efémera, foi no entanto o primeiro clube com sede na Capital da Onda, na forma de secção de surf da Associação de Educação Física, Recreativa, Cultural e Desportiva Penichense (AEFRCDP).

Em 1995, Teresa Ayala, sagra-se campeã nacional de surf e bodyboard masters no INTERCLUBES 95, em representação do Clube Naval de Peniche (CNP), que desde 1992 acolhia a secção de surf.

A primeira década do novo milénio, serve de afirmação para o surf em Peniche, e arranca com a fundação de um novo clube, em 20 de Outubro de 2000, o PPSC – Península de Peniche Surf Clube, agora independente e não anexado a qualquer instituição, sendo neste momento o quarto clube com maior número de federados na FPS, contando com setenta e um membros (dados de 2014).

Em 2004 Hugo Nunes e Bruno Grandela sagram-se campeões nacionais de bodyboard e Longboard, respetivamente. Em 2007, Silvano Lourenço arrecada o título mais importante até ao momento para o surf penicheiro, o de Campeão Europeu de Bodyboard. Nesse mesmo ano, o PPSC vence pela primeira vez o Nacional de Clubes, feito que viria a repetir em 2008, para em 2009 se sagrar vencedor da Taça de Portugal em Surfing, a mais importante prova nacional organizada pela Federação Portuguesa de Surf.

A chegada do Word Tour em 2009, e o Centro de Alto Rendimento em 2012, serão assim os últimos grandes feitos do surf em Peniche.

(*)Texto original integrante da Dissertação de Mestrado em Turismo e Ambiente: “O SURFISTA E A SUA SATISFAÇÃO NA COMPONENTE DA EXPERIÊNCIA TURÍSTICA DE SURF: O CASO DE PENICHE“, defendida em 1 de Outubro de 2015 na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Instituto Politécnico de Leiria.
1 Comentário
António Bossa
20/7/2017 09:57:58

Aloha
Excelente trabalho. Calculo que reunir as várias informações sobre o que de facto aconteceu não tem sido fácil.
Seguramente que conhece a família Grandela.
Fui abençoado por ter conhecido o saudoso Acácio, que Deus o tenha, em 1983.
O Ti Acácio contou-me que numa das suas viagens, quando embarcado, passou pelo Hawai'i e contactou com o surf tendo comprado uma tábua de madeira que trouxe consigo e que o ajudou em alguns salvamentos quando trabalhava de nadador salvador.
Eu ainda vi o que restava dessa tábua.
O que aqui lhe interessa saber é que os filhos do Ti Acácio 'brincaram' com ela e portanto poderão dar-lhe mais informações para este seu trabalho.
A Fernanda, filha do Ti Acácio, Mãe do Bruno e da Carla, e o Acácio (se não me falha a memória é pai do Acácio 'Lalé') também filho do Ti Acácio, confirmaram-me que andaram nessa tábua.
É bem possível que haja fotos de pelo menos a tábua no posto de nadador.
Situo os anos 60 como sendo a altura dos acontecimentos pois o Ti Acácio foi um dos primeiros nadadores salvadores e tirou o curso com alguns dos que trabalhavam aqui no Guincho, meus 'padrinhos'.
Boa sorte neste seu projecto.
António Bossa mais conhecido por Grego, e conhecido pela família Grandela por "o Tó de Lisboa".
Força

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