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Estórias do Surf Penicheiro - XXI

4/9/2012

1 Comentário

 
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OS ISRAELITAS…

Num dia de ondas verdadeiramente ranhosas, eu e o Bruce, já não me lembro se estava mais alguém, talvez o Baixinho, pois ele e o Bruce eram tipo o ‘rock e a amiga’, para onde ia um, lá estava o outro, preparávamo-nos para entrar no Cerro, quando dois ‘bifes’ se aproximam de nós e metem conversa.

Até aqui nada de extraordinário, acontecia com alguma frequência, normalmente com os Australianos e Americanos, que na generalidade acabavam por nos acompanhar nas nossas surfadas durante o tempo que cá estavam, mas estes não eram Australianos nem Americanos, eram … Israelitas. Na altura nem sabia que em Israel havia ondas, quanto mais surfistas.

Eu deveria ter aí uns 15 ou 16 anos, e eles eram um pouco mais velhos, 18 ou 19. Lá fomos surfar, e como as ondas praticamente não existiam, tivemos tempo de sobra para conversar.

Eu com os meus dezasseis anitos, pouco ou nada me preocupava a não ser a questão de haver ou não ondas, eles por outro lado, um pouco mais velhos, tinham preocupações bem mais sérias, que me custavam um pouco a entender (e ainda bem).

A informação e o acesso à informação também não era o que é hoje, não havia trezentos canais de televisão vinte e quatro horas por dia, não havia telemóveis e máquinas fotográficas para filmar e fotografar tudo e mais alguma coisa para partilhar na internet, aliás, nem internet havia, ou seja, sabíamos o que se passava no mundo, mas não com o impacto de hoje, as coisas acabavam por nos passar um bocadinho ao lado.

Esta conversa toda para dizer que o contacto com estes dois surfistas israelitas, que acabariam por acompanhar o meu grupo durante todo o tempo que cá estiveram, me marcou bastante, pois a “surftrip” que andavam a fazer, devia-se principalmente ao facto de que quando voltassem a Israel, o destino ser a tropa. Nós por cá, na altura, também tínhamos a obrigatoriedade do serviço militar, a diferença é que lá, ao contrário de cá, ir para a tropa, significava ir para a guerra, e isto, na altura não era muito fácil de assimilar.

Esta é uma das recordações que mais me marcou, e ainda hoje, de quando em vez, penso no que lhes terá acontecido. Será que ainda fazem surf?

Eu por cá continuo a fazer umas ondas, por vezes no Cerro, onde conheci os meus amigos israelitas. Espero que eles também ainda façam surf, e que de vez em quando se lembrem do pessoal que conheceram aquando da passagem pela agora mediática Capital da Onda.

Se a memória não me atraiçoa, o Bruce acabou por ficar com uma das suas pranchas.

1 Comentário
Nuno Bruce
25/11/2012 03:18:13

Amigo Zé, a prancha que comprei aos israelitas é a que aparece na capa do meu perfil facebook. Realmente tens uma memória impressionante. Parabéns.

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