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Estórias do Surf Penicheiro - XX

26/6/2012

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NUM DIA DE "NEOVA"

Estes tempos de calor e neblina, fizeram-me lembrar de uma aventura que tive há uns bons anos atrás com o meu amigo Nuno Cativo, e já lá vão seguramente mais de 20 anos.

Não me lembro em que altura do ano foi, apenas que estávamos a surfar no meio da baia, só nós os dois, mais ninguém na água.

O pico tinha um nome peculiar, que os mais antigos ainda se lembrarão de certeza, o famoso Nhaca-Nhaca, que, ou muito me engano, ou deve ter sido apelidado assim pelo Djão, pois só ele é que se lembrava de nomes destes para dar às ondas.

O Nhaca-Nhaca, era um banco de areia aí a uns duzentos metros para a direita do campo de tiro, um pouco mais à frente de um muro de cimento que na altura se encontrava nas dunas, e que era uma das nossas referências dentro de água.

As ondas rondavam o metro e meio, muito ”cleans”, sem vento, aqueles típicos expressos da baía a rolarem até terra.

Depois de umas ondas bem engraçadas, encontrávamo-nos os dois no “outside” à espera de novo “set”, quando numa questão de poucos minutos se põe um nevoeiro de tal modo serrado, que sentados na prancha, pouco mais víamos que o “nose” da mesma. Era sem dúvida caso para aplicar a famosa expressão 'tá uma neova que não se vê a iáuga', pois era literalmente o que se passava.

Se há coisa que ainda hoje não tenho é grande sentido de orientação, sei basicamente que a Nazaré fica pró norte, e pouco mais. Bem, a determinada altura comecei a ficar um pouco confuso, pois não sabia já para onde estava virado. As ondas demoravam a entrar, e isso começava a deixar-me algo apreensivo. Lá estávamos nós nesta conversa, tentando não nos afastarmos muito um do outro, quando de repente levei com um “lip” mesmo em cima do lombo, vindo não sei de onde, que me empurrou para o fundo, sem sequer me dar tempo de inspirar um golfadazita de ar que fosse. Passadas duas ou três cambalhotas lá consegui vir à tona, e agarrei-me logo à prancha, pois não a queria perder por nada, enchendo bem os pulmões de ar, não fosse o diabo tece-las e levar logo com outra.

Olhei em volta e não vi o Nuno, pensei cá comigo, se calhar conseguiu ir na espuma até terra, então agarrado à prancha, esperei que outra viesse, pois sabia que estava na zona de rebentação, e assim foi… a levar com elas até terra.

Já cá fora, enquanto descansava um pouco, e recuperava do “stress” dos minutos anteriores, o nevoeiro dá uma pequena aberta, olho em volta e vejo o Nuno vir numa espuma até terra, fixe, já cá estamos os dois fora.

Encontrar as mochilas… bem, isso foi outro filme...

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