Está confirmado para Peniche, por alturas da etapa do “World Tour”, o primeiro festival de cinema de surf em Portugal, o SURF FILM FESTIVAL – PORTUGAL, uma organização conjunta entre a jornalista Luísa Sequeira e o “site” SurfTotal.com, onde a Câmara Municipal de Peniche, penso ser também parceira, e se não é deveria ser. Obviamente, e compreensivelmente que a integração desta mostra cinematográfica na etapa do WT faz todo o sentido, pois com o enorme aglomerado de pessoas interessadas neste desporto, que nessa altura se deslocam à Capital da Onda, é uma garantia de sucesso para o mesmo. Tenho sido bastante crítico relativamente à questão de a cidade de Peniche ao longo destes três últimos anos em que decorreu esta etapa, ter passado completamente ao lado do evento, não retirando qualquer proveito do mesmo no que concerne ao potencial de visitantes que o número de espectadores na praia faria prever. Tem sido constrangedor assistir a uma cidade completamente deserta, quando a dois ou três quilómetros de distância estão uns milhares largos de pessoas na praia. Tenho dito e escrito, que na minha opinião, isso deve-se ao facto de nada ter sido feito na cidade que atraia essas pessoas, o que faz com que as mesmas depois de terminada a prova, se vão embora, para regressarem no dia seguinte, e assim sucessivamente durante todos os dias em que a etapa decorre. Espero que a Câmara Municipal de Peniche, que acima de tudo tem a obrigação de promover e potenciar um evento desta magnitude em prol da economia local, tenha tomado isso em consideração, e que este festival se realize dentro da cidade, e não numa qualquer estrutura montada para o efeito, englobada na já de si enorme estrutura de praia. Por outro lado, a tendência de o levar para o Baleal é grande, o que no meu ponto de vista não trás qualquer benefício, pois aquela zona está já, e bem, devidamente promovida, onde a dita “economia do surf” está enraizada e a dar frutos. É essencial alargarmos horizontes nesta matéria, é essencial envolver a cidade de Peniche neste evento, e se ao longo destes três anos nada se fez nesse sentido, e as razões nesta altura pouco importam, está aqui uma boa oportunidade de “emendar a mão” e de uma vez por todas de o fazer. Traga-se este festival para o interior de Peniche, envolva-se a capital da Capita da Onda de uma vez por todas neste enorme evento que é o RIP CURL PRO PORTUGAL, e vamos juntar ao título de “the coolest mayor on tour” o de “the coolest town on tour”.
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Novembro 2016
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