Escrito por: Alberto Lima As ALAIA permitem-nos experimentar a primeira sensação que os povos sentiram há umas centenas de anos atrás, fazendo como que uma espécie de viagem ao passado, de forma a conhecer a essência do surf, desde a sua nascença até à actualidade, desenvolvendo assim uma espécie de educação, e compreensão do desporto ou Life-Style, mas principalmente o respeito pela cultura já existente, indicando-nos qual a direcção a seguir. Este é um projeto especial, pois tem o cuidado de ser 100 % Português (Made in Peniche) e trabalha com madeira Paulownia certificada, não causando desfloração, sendo este um produto 100 % Ecológico. A madeira Paulownia usada para a criação da Hui Nalu Colletion vem de uma plantação, onde as árvores crescem perto da costa do Mediterrâneo, e encontram um lugar perfeito para se desenvolverem em glória climatérica. Estas plantações são escrupulosamente verdes e sustentáveis, utilizando técnicas de agricultura completamente amigáveis. As podas e folhas são esmagadas e devolvidas ao solo para melhorar a sua estrutura em nutrientes da absorção de água. A árvore Paulownia é uma das que mais cresce no mundo e consome mais CO2 da atmosfera do que qualquer outra árvore, servindo a sua madeira para purificar o ar que respiramos, mais rápido e mais eficiente do que qualquer outra árvore. As árvores destas plantações são híbridos inférteis, isto significa que as suas sementes não podem prosperar ou invadir novos ecossistemas, não foram geneticamente modificadas, elas são o fruto de uma polinização cruzada por duas variedades de Paulownia. A madeira é de uma força e leveza única, por isso ganhou o apelido de ‘alumínio’ da floresta. Uma característica peculiar e muito apreciado para o uso relacionado a desportos aquáticos, devido á sua baixa capacidade de absorção de água através das células, com a estrutura chamada de “Favo de Mel“. Com estas plantações o Mundo Rural e o seu povo, contribuem eticamente para o bem-estar e compromisso com a sua sustentabilidade, a do Meio Ambiente Económico e Social. Temos cinco produtos diferentes, as Alaias (Pranchas de Surf ), o Paipo Kauai ( Bodyboard ) o HandPlane ( BodySurf ) as Tshirt´s ( Recicladas ) e ainda as mini Alaias, para ofertas ou apenas para decoração. O mais importante nos nossos produtos é proporcionarem uma experiência de Whater Men, deixando à sua escolha de que forma quer surfar ou deslizar nas ondas, seja deitado, ou de pé, ou simplesmente sem prancha, aproveitando o seu corpo, e a relação com a natureza, da melhor forma possível, 100 % Ecológica. “Acima de tudo, o mais importante é as pessoas perceberem o que o surf é, as suas origens, qual o caminho a seguir, qual a Cultura que já existe, que direção devemos tomar e assumir, pois um projeto deve ser construído e cuidado desde a raiz até aos frutos finais”.
As Alaias foram juntamente com as Olo umas das primeiras pranchas de surf que existiram, digamos o primeiro transporte utilizado para deslizar nas ondas: Na Polinésia, e sobretudo no Havai, a arte de "surfar" existe há séculos! Ninguém sabe ao certo quando foi que os primeiros habitantes da Polinésia começaram a "surfar", mas o povo Havaiano conta que foi antes do século XV, existindo no entanto histórias de He’enalu (palavra Havaiana para Surf) que indicam que o surf foi uma parte significativa da vida Havaiana muito antes disso. No entanto, e sabendo que os Polinésia, do Tahiti ao Havai, há muito que praticam o surf, foi neste último arquipélago que esteve a fonte de toda a grande expansão deste desporto! O surf desenvolveu-se principalmente no Havai, onde os nobres desta região se deslocavam em longas pranchas de madeira, as Olo, em algumas cerimónias religiosas. A atividade era no entanto extensível a toda a comunidade, e as Alaias eram as pranchas do povo. Diferenciavam-se das Olo por serem mais pequenas e feitas de uma madeira diferente. O explorador inglês James Cook chegou à região em 1778 e foi o primeiro ocidental a contactar com esta actividade. Foram encontrados registos de actividades relacionadas com o surf datados do século XVI. A tradição quase desapareceu em 1821, devido à oposição dos missionários europeus, que consideravam esta atividade como uma forma imoral de divertimento. No entanto, em 1905, o havaiano Duke Kahanamoku, contribuiu decisivamente para o ressurgimento da tradição. Duke e os seus amigos passavam os dias no mar de Waikiki a praticar surf. Nesta altura a influência dos missionários já era menor o que permitiu o retomar de certas tradições locais. Paralelamente, nos Estados Unidos da América, um californiano chamado Henry Huntington pediu ao havaiano, George Freeth, para fazer uma demonstração de surf na praia norte-americana de Redondo. Daqui em diante a modalidade desenvolveu-se bastante nesta região dos Estados Unidos da América. Passou a ser mais conhecido nos anos 20 e, a partir de 1930, surgiram pranchas mais leves, de madeira de Paulownia, e já alguns materiais de fibra, que permitiram a popularização deste desporto, tendência que se acentuou, em meados da década de 50. Foi nas décadas de 50 e 60 que o surf se impôs em todo o mundo como um desporto e actividade recreativa, começaram a aparecer nesta altura os primeiros surfistas profissionais. O primeiro campeonato mundial amador teve lugar em 1964 e o primeiro de nível profissional decorreu seis anos mais tarde, dando origem a um circuito mundial que tem lugar durante todo o ano em praias de diversos continentes. O surf é um desporto muito popular nas costas do Hawai e Califórnia (Estados Unidos da América), Nova Zelândia, Austrália, África do Sul, Brasil, Grã-Bretanha, assim como em Portugal, onde se desenvolveu bastante a partir de meados da década de 80. Este é um projeto que nasceu através de duas pessoas fantásticas o Lourenzo e a Maria, e foi apresentado no dia 12/04/2014, o dia perfeito, dia da comemoração dos 50 Anos de Surf no Baleal. Desde já o meu obrigado ao Ginjas e ao Gaucho, gerentes do SurfCastle, que apadrinharam e proporcionaram um excelente convívio e festa, num espaço mágico e único, o SurfCastle, ao Lourenzo e Maria, sem eles nada disto era possível. Podem fazer um test drive aos nossos produtos, basta contactar por correio electrónico ou telefone e aparecerem por Peniche. Não deixe de experimentar esta experiência única e inesquecível. Fazemos pranchas personalizadas e aceitamos encomendas para todo o Mundo. ALBERTO LIMA Telf: 00351 964 314 421 e-mail: [email protected]
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