Voltamos mais uma vez ao tema SURF FILM FESTIVAL, evento que irá decorrer em Peniche por alturas do Rip Curl Pro Portugal, em Outubro próximo. No dia 3 de Fevereiro de 2012, pouco depois de saber que tal evento se iria realizar, tive oportunidade de escrever um artigo, onde dizia que era essencial que este festival se realizasse dentro de Peniche, pois seria uma excelente oportunidade para envolver a cidade neste etapa, invertendo assim a tendência dos anos anteriores, de modo a ultrapassar a completa desertificação a que a terra está sujeita durante o desenrolar da prova do “World Tour” que trás anualmente milhares de pessoas até nós. É mais que evidente que a cidade de Peniche necessita de eventos paralelos ao campeonato, que atraiam pessoas até ela, para que desse modo possa criar algum dinamismo na economia local, nomeadamente ao nível da restauração. Este evento no meu ponto de vista, é um bom exemplo para que isso possa acontecer, pois certamente muitas daquelas pessoas que se deslocam até à praia para assistir ao campeonato, não enjeitariam uma deslocação a Peniche (cidade) para assistir a alguns filmes do seu desporto favorito, e possivelmente até um belo jantar de peixe, e um copo ou outro mais tarde, começando também deste modo a criar a tão necessária “cultura e ambiente de surf” imprescindível para que Peniche seja efetivamente a Capital da Onda. Neste sentido, é essencial que o SURF FILM FESTIVAL se realize efetivamente muito próximo do centro da cidade, onde se encontra situada a zona de bares e restaurantes, bem como a maioria do seu comércio local, e obviamente, nunca na sua periferia, num qualquer lugar junto de uma marginal afastada e de fácil acesso para se chegar, mas claro, também para se sair. A acontecer, o mais provável, é que quem venha assistir, se vá embora tão depressa como chegou, sem sequer por Peniche passar, e é precisamente isso que se pretende evitar, pelo menos julgo eu, … é que já começo a ter algumas dúvidas. Resumindo, em minha opinião, se este festival não for realizado bem junto do centro nevrálgico da cidade, para que desse modo ajude a alavancar a economia local, e seja efetivamente uma mais-valia, então é preferível que nem sequer se realize.
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Novembro 2016
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